desejo

então eu me despeço antes do nosso encontro. criamos memórias distantes, embora tão afetuosas. ainda desconhecemos um ao outro e eu não enxergo a próxima jogada. você ainda me é coração…dissipado, talvez. no meu mar.

Desired Constellation

Porque tudo que eu quero é poder entrar em sua boca da maneira mais sincera possível. Te sentindo e te usando, nada mais. Sua personalidade não me interessa, apenas teus sentidos e desejos.

Venha.

15/03/2012

“I suck my tongue
In remembrance of you”

Olhar. Tocar. Sentir. Desejar. Lamber. Chupar. Penetrar. Gozar…e beijar.

Musiké

Minha ligação com a música é algo pulsante, é algo vivo. Vai além do desejo, da sensação, do prazer. É como querer atingir um nível superior de graça. É querer estar mais perto de um divino que é meu, só meu e de mais ninguém. É algo que vai além de manter viva uma chama chamada vida. É minha religião, minha fé, minha filosofia de ser e estar e sentir.

 

É algo inexplicável.

O medo

É que quando a gente percebe, os presentes dos dias das crianças já acabaram, assim como as festas de aniversários temáticas que nunca existiram. Os aniversários de 15 anos das amigas e a escola. A mãe gritando cobrando o quarto arrumado, a louça limpa e o computador desligado. Daí acambam-se as dores exageradas das paixões irresponsáveis, dos encontros programados e das conversas sobre filmes hollywoodianos. Acabam-se as preocupações e ansiedades sobre a primeira transa e os arrependimentos das transas feitas em vão. O vestibular e a pressão por uma profissão. Daí começa a solidão e o arrependimento. Começam os choros, as traições e o sufoco. O casamento dos amigos e a infidelidade de seus casos sujos e cheios, ou completamente ausentes de culpa. O medo da morte. O medo.

Está realmente acontecendo com você.

Tudo muito rápido.

Ex-istir

“To be existential is to have those dark nights of the soul when the loneliness of existence becomes transparent and the structure of our confidence lies shattered around us. To be existential is to wrestle most fully with the jagged awareness of one’s own finitude, with the thunderbolt fact that I will die and that my death will be my own, experienced by no one else. To be existential is to recognize that in the face of all these somber truths, we must act…we must take responsibility for our lives; we must create the world anew.”

George Cotkin, Existential America

Firewall

If there is no such thing as time, you’re already there, and you’re controlling this cycle. You say, “Man, look what we found here, Einstein,” or whoever you’re talking to, Tesla – whoever you’re talking to. Problems of the future can be solved by mankind because you create them. And you have to believe in the future, it’s what we have to do. We progress, we always progress – we try to. So the Sumerian tablets, they say the same thing like Genesis said, that there were chariots of fire that came into the sky. And these beings got out of them, and they walked like a man but they had reptilian features. They had snake-like eyes, a tail, and, uh, scales, right? And they were – they were here, and they made slaves out of the people. And where they landed in is what the Bible calls the Garden of Eden. They were trying to inbreed with the people here. The women would die, the babies would abort. But after two thousand years they started taking, the babies started being born and living. And they had tails, they had a few reptilian features. They could phase shift from one dimension to another dimension, and the people who know say it’s from the fourth dimension – to the next dimension. Space is expanding; there are spirits coming from the center, right? We’re going counterclockwise. There’s supposed to be eight other universes going counterclockwise, and that’s called Superuniverse, you know? And love’s always been the message. It’s just – circumstances happen, right? People freak out, just flat flip out, you know? Well, that’s where Hitler came from, Hitler came from that way. He was an outspoken, charismatic yeller. And, and all these people said, “Hey, we’ll use this guy, hey, look at all these people listening to this guy.” You know what I mean? And so that’s just what the trip’s like, that. You know? It still exists, and their bloodline goes back – back into Sumerian times. You know, they didn’t call it reptilian, they didn’t call it that. But they did, because they called him Satan, they called him the Devil, and it’s the same damn trip. It’s a negative force, coming in on a positive force, because it’s a third dimension, right? And for it to solidify or to crystallize, it has to have both elements, right? And you have to keep it in balance, or it will, it will, it will, one of them will destroy the other…

-Denny Brewer

Um dia normal a.k.a. Último post do ano

Eu só queria dizer, comunicar, compartilhar que esta tudo bem e tudo continuará indo bem. Um ano que se passa é assim, rápido como uma flecha lançada por mãos desastradas,  coisas que a gente não consegue muito bem entender. Aí a gente para pra pensar sobre tudo que aconteceu e sim, esta tudo bem. Tudo vai continuar bem. A experiência de um ano na vida de uma pessoa, pois um ano é nada menos que a preparação para o ano seguinte e assim vai ser até o fim dos tempos. Cada indivíduo carrega em si o peso que é a própria vida e aquela velha história que somos o que fomos e seremos aquilo que fizemos. Não tenho mais nada a acrescentar sobre algo que aconteceu, apenas acumular aquilo que me fez algo melhor e a solidão continua e talvez sempre continuará, talvez seja ela o karma da minha atual existência e eu devo aprender a lidar com ela de uma forma produtiva, se é que existe. Eu não sei me expressar então aqui estou eu e eu sempre fui e sempre serei assim, colocarei aqui as palavras da mesma forma em que elas saem do complexo emaranhado de neurônios em curto circuito que estão em meu cérebro. Obrigado.

 

Just another ordinary day – Patrick Watson (Foi a música que despertou minha alma para a “ordinariedade” dos momentos únicos de uma vida ordinária, e não vejo nada de errado com isso)

Towards me

A decisão é precisa e espontânea. É sentir aquele impulso, como se uma alavanca fosse acionada e uma corrente elétrica disparasse do seu cérebro para o resto do corpo. Um corpo frágil e teimoso. Abro a porta e me dirijo à rua. Esta tudo deserto. Um silêncio que me faz sentir um medo. Um medo sem nome, sem forma, sem sentido. Caminho em qualquer direção pois “qualquer” é assim mesmo, um impulso elétrico desviado por certos obstáculos que percorrem meu cérebro. É aquele medo. Esta escuro, esta tudo tão quieto. Algumas pessoas cruzam meu caminho e eu não sei o que fazer, se devo ou não olhá-las, encará-las, senti-las. Não as conheço, mas as quero pulsando em meu corpo. Anseio. Quero sim sentir, saber como é, como poderá, poderia, pudera ser. Deixo meu corpo esbarrar em alguém. Espero e preciso de reações. Preciso. Towards Me. Venha alguém à mim, fazer parte da minha vida, das minhas palavras, dos meus anseios. Do meu corpo. Quero ter os desgostos, e rosto cravado em minha memória. Memória inventada, almejada e alvejada por teus, ou meus, desejos. Não vejo mais ninguém, pois ninguém me vê. Continuo andando, desajeitadamente, espantado e curioso a cada esquina. É tudo tão quieto. Não sei, não consigo saber e nem entender. Como, por que? O que faço aqui? O que eu quero? O que eu preciso? Queria só precisar, sem desejar o querer, o poder. Desejo não desejar, pois sei que como conseqüência terei qualquer desejo honesto do meu ser. O resto, esta por aí, perdido em qualquer esquina, em qualquer sombra. E ao continuar andando percebo que é aí onde devo parar e voltar. Voltar para onde? Eu também não sei, mas sei que é o caminho. Um atropelo de sussurros, então.

Aprendendo a viver

E quando eu era pequenino, como toda criança, tentei aprender a pedalar sobre aquele veículo de duas rodas tão popular que é indispensável o aprendizado na vida de qualquer um. O medo de cair, de quebrar algum osso, ou mesmo de morrer, já pequeno, tomava conta da minha cabeça, e eu devia ter apenas 7 anos, veja bem. E veja bem que eu desisti, e não aprendi. E assim foi sendo, e assim foi acontecendo. E assim foi deixando de acontecer. Aprender a andar de bicicleta pode ser algo trivial, poder ser. Pode ser? Deve ser. Deve ser também necessário aprender a dirigir um automóvel, mas como pode ser possível quando não se sabe pedalar uma bicicleta? E quando não se aprende a dirigir um automóvel, não se aprende a muitas outras coisas. É medo! medo! medo! Medo de acidentes. Medo de ser xingado. Medo de perder o controle da situação. Medo de dar opiniões, medo de se expressar, medo de ser criticado ou simplesmente ser olhado. Medo de ser.  A coragem cresce na nossa mente por meios curiosos e delicados, sem a nossa percepção. Eu filtrei isso. Não deixei que a coragem viesse pra cima de mim. A gente cresce sem saber, sem entender, sem poder. E sem poder a gente vive, porque para nós, querer não é poder. Não há coragem.


Virginia Woolf

A beleza do mundo tem duas margens, uma do riso e outra da angústia, que cortam o coração em duas metades.

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